Jurandir Alves (E) e Antonio Cabra (D)l, exímios pescadores com tarrafa,exibem o trofeu pescado em Sossego |
TAMBAQUI COM MAIS DE 32 QUILOS
É PESCADO EM AÇUDE DE SOSSEGO
Jurandir Alves e Antonio Cabral, adeptos da pesca com
tarrafa, pescaram no Açude São José, localizado no Município de Sossego, o
peixe tambaqui com 32k745g, medindo 1m12cm. Expondo seu troféu, a dupla “tarrafeira”
disse que a pesca no Açude Timbaúbas é comum, mas só foi possível pescar um
tambaqui nesse peso e tamanho graças ao volume d`água represada está muito
baixo e os peixes se expondo em busca de oxigênio.
O Açude Timbaúbas, que fica a 6 km da cidade de
Sossego, foi palco desse encontro do homem com o peixe-gigante. Sábado, 5 de
janeiro, Jurandir Alves e Antonio Cabral, pescadores amadores porém exímios
lançadores de tarrafas, decidiram ir até o açude e aproveitar o fenômeno da
seca onde os reservatórios estão baixos e os peixes criados em cativeiros ficam
expostos, e presas fáceis para os pescadores.
No dia seguinte, outros pescadores da região foram até
o local, e dois outros peixes Tambaqui foram fisgados, porém de menores tamanho
e peso. O primeiro, pescado às 10 horas, pesava 23kg e tinha apenas 82cm. O
segundo, no período da tarde, pesou 24k412g, medindo 99cm. Jurandir Alves e
Antonio Cabral, contaram, com detalhes, como conseguiram fisgar o “Tambaqui
gigante”.
“Não foi fácil. Jogamos a rede (tarrafa) e sentimos
que algo estranho estava preso. Fomos verificar mais de perto e constatamos que
se tratava de um peixe muito grande e pesado”, disse Jurandir. Antonio Cabral
complementou: “Fiquei impressionado com o tamanho e peso do peixe. Depois de
pescado, tirado da água, tratamos logo de pesar, medir e fotografar. Em outros
açudes da região acredito que peixes grandes também existam”, disse Cabral.
TAMBAQUI
Tambaqui, também chamado de Pacu Vermelho, originário
do Rio Amazonas, mas também adaptável ao cativeiro em açudes, é um peixe de
escamas com o corpo romboidal, nadadeira adiposa curta com raios na
extremidade. Os dentes são molariformes com rastros branquiais e numerosos. A boca
é prognata, pequena, e forte com dentes molariformes. A coloração geralmente é
parda ou preta na metade superior do corpo, mas pode variar para mais clara ou
mais escura dependendo da cor da água.
(Matéria P/P Adamastor Chaves)
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