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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A SECA QUE DILMA NÃO VÊ




Comenta-se nas hostes dos sertanejos, caririenses, curimatauen-ses e outras regiões sofridas dos estados nordestinos, que nos últimos anos esta vem sendo a seca de maior prejuízo para o povo, comércio e economia. A estiagem prolongada faz o rico ficar pobre e o pobre bem mais pobre ainda.

Só a presidente Dilma é que não vê, e os governadores nordestinos. E, se vêem, fazem de conta que não estão entendendo. O que se vê, na verdade, é gado morto pelas estradas afora. Os barreiros secos. Os açudes baixando suas águas e preocupando quem deles sobrevivem.

Ainda por cima a falta de apoio em um momento tão cruciante. Vi, recentemente, uma velhinha rogando a Deus que mandasse água porque no seu pote de barro não tinha nem mais um pingo. “Oh meu Deus, como vou fazer para sobreviver esse momento. Mande água. A sede está começando e pode matar”, dizia.

Esse lamento é generalizado em todas as regiões citadas. O exército, que em seus regimentos não tem como faltar água, estava auxiliado com carros pipas. Estava! De repente deixou de abastecer as cisternas na zona rural. Os prefeitos não agüentam mais pagar carros pipas para abastecer residências.

A nossa presidenta, que a todos prometeu não esquecer a pobreza, parece que só olha para os pobres das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Norte e Nordeste, em especial, que se explodam. Manda Bolsa Família, Seguro Safra e outras ajudas que, diante da situação, tornam-se insignificantes.

 O povo quer água senhora presidenta. Os animais estão morrendo com sede, isso sem contar com a falta de comida. Afinal de contas o animal irracional não sabe pedir água nem dizer quando está com fome. Cai e pronto! Ali morre calado, tornando-se mais uma  vítima da seca.

A transposição da água do São Francisco, projeto desde o Império, seria a solução. Mas tudo parece que não há empenho na sua conclusão. Há sempre alguma coisa que interrompe a vontade dos que pretendem fazer alguma coisa. Se não chover ou chegar a água do São Francisco, baú, báu”.

Senhora presidenta em Brasília, Palácio da Alvorada e outras pomposas casas do comando brasileiro, não faltam água. Um pequeno desequilíbrio no nível das caixas d`água, logo aparecem centenas de veículos com pipas para o abastecimento geral. Aqui no Nordeste é que está faltando água, e atenção governamental.

Matéria P/P Adamastor Chaves)

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