Prefeito Carlinhos está preocupado com o atual estágio financeiro do Município de Sossego |
CRISE FINANCEIRA PODE FECHAR
VÁRIAS PREFEITURAS NA
PARAÍBA
A crise financeira que
assola o Brasil pode vir a fechar as portas de muitas prefeituras em todo o
território nacional. Prefeitos de cidades pequenas, as consideradas de pequeno
porte, que praticamente sobrevivem do FPM, estão, no momento, “no beco sem
saída”. Débitos contraídos com fornecedores e folhas de pagamento de
funcionários estão “dor de cabeça” nos gestores que ameaçam fechar as portas se
não houver, em tempo hábil, uma solução financeira.
Na Paraíba, salvo as grandes
cidades onde suas arrecadações praticamente independem do Fundo de Participação
Municipal, a maioria está com o “pires na mão”, sem dinheiro, os fornecedores
querendo receber e o funcionalismo em alerta dada a gravidade financeira de
suas cidades. Em Sossego, cidade encravada no Curimataú paraibano, o prefeito
Carlinhos está sem saber como proceder, mesmo porque até combustível está com restrição
para uso nas viaturas oficiais por falta de pagamento.
“Infelizmente chegamos à essa
situação. As constantes quedas percentuais nas cotas do FPM tem provocado
acúmulo de dívidas e cada vez mais aumentando o débito em razão da falta de dinheiro
para saldar compromissos. Nosso fornecedor de combustível restringiu a saída do
produto afirmando que não aguenta esperar
para receber débitos anteriores. Estamos no “mato sem saída”. Para não parar a
assistência à saúde, por exemplo, estamos abastecendo com pagamento a vista”,
disse o prefeito Carlinhos.
Continuando essa crise
financeira, como irá equalizar a situação? Pergunta da reportagem do ABCHAVES,
que o prefeito Carlinhos prontamente respondeu. “Não sei! Realmente não sei! Agora mesmo tive
que recorrer a empréstimo pessoal para evitar que os veículos da saúde parem. As
demais obrigações financeiras vão continuar dependendo de melhores cotas do
FPM. Lamento, porque o funcionário, especialmente, não pode pagar por erros dos
que colocaram o País na atual situação. Vamos aguardar as medidas que serão tomadas
pela Federação Nacional dos Municípios”, argumentou o prefeito Carlinhos.
(Matéria P/P Adamastor
Chaves)
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