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sábado, 5 de setembro de 2015

ANÁLISE: VISITA DE DILMA À PARAÍBA DEMONSTRA QUE O GOVERNO COMEÇA A RESPIRA.

A visita da presidente Dilma Rousseff à Paraíba, nesta sexta-feira, permite duas leituras convergentes: ao que parece, o pior passou e o governo já começa a respirar, e, do outro lado, que não há movimentos organizados, pelo menos por aqui, com o intuito de derrubar nem de desejar maior mal à presidente.
Em todos os recantos por onde passou a presidente não sofreu qualquer constrangimento. Ao contrário. Mesmo que os as plateias dos eventos tenham sido selecionadas com cuidado, o que se viu foram aplausos. Lógico, por exemplo, que não se poderia esperar apupos não solenidade de entrega de casas com plenária formada por beneficiários.
Mas poderia ter havido manifestações de protesto no aeroporto de Campina Grande ou nas ruas. Os empresários poderiam ter feito discursos mais duros no encontro em João Pessoa. Mas não aconteceu. O único protesto foi registrado na frente do Centro de Convenções, na Capital, com reduzido número de servidores federais em greve.
O que isso significa? Indica claramente que, neste momento, por essas bandas, há tolerância em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff. Talvez até esperança de que o país volte a melhorar. Não significa, contudo, que não haja bastante insatisfação em relação ao governo. Há, e forte, mas não intolerância.
A ausência de manifestações de protesto revela ainda que não existem movimentos mais radicais com o objetivo de apear a presidente do poder, embora, certamente, muitas vozes isoladas cultivem o desejo. Veja-se que nem os partidos de oposição usaram de qualquer expediente para melar a visita presidencial.
A tranquilidade durante a visita da presidente Dilma Rousseff à Paraíba, se não confere o certificado de responsabilidade à oposição, demonstra respeito e subtrai dos petistas o discurso da vitimização.
A Paraíba pode até está localizada bem próximo do fim do mundo e a situação do seu povo periclitante, mas reina, por aqui, um clima de plena normalidade democrática.                                   
04/09/2015.

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