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sábado, 14 de setembro de 2013

DESPEDIDA MELANCÓLICA DO VASCO DE SOSSEGO



        HORRÍVEL!
        DECEPCIONANTE!

Perder faz parte do jogo, assim como empatar e ganhar. Natural uma equipe ser derrotada, até mesmo por um adversário de menor porte técnico. Como perder é que é o problema. Não é admissível uma equipe mais estruturada, recém chegada de uma fase classificatória em primeiríssimo lugar, desbancando outros favoritos e, ato seguinte, faz uma “papelada” injustificável ao perder, pasmem, para a pior equipe dos oito integrantes da segunda fase. O que quer dizer, o pior tornou-se o melhor numa tarde de sábado, 14, no Estádio Afonso Cordeiro Agra na cidade de Pedra Lavrada.

Nesse mesmo campo, início da fase classificatória da Copa Regional Seridó-Curimataú, essa mesma equipe, O Vasco, honrou a tradição do futebol sosseguense, na oportunidade, empatando com os donos da casa, o C.A.L., em um tento, mesmo atuando com apenas onze atletas, sem nenhuma opção no banco para substituição. Verdadeiros heróis. Neste sábado, 14 de setembro de 2013, com a sua força máxima, jogando pelo empate e com um atleta a mais desde os 27 minutos do primeiro tempo, não soube segurar o placar favorável de 2 a 0 e saiu de campo com uma humilhante derrota, por goleada de 4 a 2, parecendo, até, que quem estava com um jogador a mais era o adversário. A participação vascaína no jogo decisivo foi, Horrível! Decepcionante!

O Jogo

Os primeiros movimentos com a bola rolando deram a impressão que o Vasco iria golear. Primeiro na classificação geral e tendo como adversário o pior time do grupo e, ainda por cima, com apenas 7 minutos já ganhava por 2 a 0, ninguém imaginaria que dali para frente fosse um fiasco em campo ao ponto de ser goleado por 4 a 2. Desnorteados, sem nenhum aparente senso de conjunto e parecendo desconhecer completamente o estado do campo de jogo, foi se envolvendo na catimba adversária, se preocupando com a arbitragem e favorecendo o desempenho positivo do Atlético.

Aos 2 minutos de partida Ozéias fez o primeiro para o Vasco, aproveitando um lançamento rasteiro na pequena área e só teve o trabalho de mandar para o fundo das redes. Cinco minutos depois, aos 7 de partida, pênalti bem marcado pelo arbitro, do zagueiro Nika em Sales. Johnine cobrou, errou e o goleiro rebateu pra frente. No rebote Sales completou marcando o segundo vascaíno. Parecendo querer golear, o Vasco se acomodou em campo, deixou o tempo passar e não aproveitou as boas chances surgidas, como quem diz: “faço gol na hora que bem entender”. O tempo foi passando e nada de sair dos 2 a 0, o Atlético foi quem diminuiu.

Aos 17 minutos, indo para o tudo ou nada e vendo que o Vasco se mostrava acomodado, e jogando aquém do seu potencial técnico, o Atlético se arriscou ao ataque e  centroavante Luizinho aproveitou cochilo da zaga vascaína e, de cabeça, diminuiu o marcador para 2 a 1.  Poucos minutos depois o time cubatiense ficou sem o seu lateral Véi. Atingiu sem bola um atleta do Vasco e recebeu o cartão vermelho. Com um  jogador  a menos o Atlético cresceu em campo, fez o Vasco se encolher e oferecer condições para o Atlético ir em busca do gol de empate, mesmo com dez homens em campo.

E foi o que aconteceu. Aos 39 minutos de partida o zagueiro Chico Queiroz achou de colocar a mão na bola e o árbitro marcou pênalti. Jackson, até então o melhor jogador em campo, bateu com categoria e empatou a partida para surpresa dos torcedores presentes. Após a cobrança da penalidade o árbitro Gladys Cordeiro terminou o primeiro tempo. De um lado o Vasco saindo de campo reclamando muito da arbitragem pela passividade em campo, principalmente com os atletas do Atlético. Do outro o time atleticano plenamente satisfeito em chegar ao empate e com amplas possibilidades de lutar pela vitória no segundo tempo.

A Virada

As duas equipes voltaram para o segundo tempo com mudanças em seus elencos. No Vasco o treinador João Paulo tirou o lateral Deir e colocou Ricardo para melhorar a marcação. No Atlético o preparador Pedro mandou para o jogo o meia Lipi em substituição ao atacante Luizinho. Com 10 em campo o Atlético continuou mandando no jogo. O Vasco não se encontrava e nenhum perigo levava ao goleiro Nenem. O armador Jackson continuou esbanjando categoria e carregava o seu time pra cima do Vasco que não conseguia passar da intermediária ofensiva. Poucos lances de perigo promoveu o ataque vascaíno.

A defesa do Vasco não se entendia. O meio do campo não produzia. O ataque não funcionava. E o Atlético se aproveitando e constantemente levando perigo para o gol de Renilson que tentava de todas as maneiras evitar a marcação de gol. Em vão. Aos 27 do segundo tempo o meia Jackson tabelou com Galo e correu  pra área. Da linha de fundo Galo viu Jackson bem posicionado e tocou. Gol, terceiro do Atlético, jogando “gelo” na fogueira do Vasco. Pra fechar o “firo” mais um pênalti foi marcado contra ao Vasco. Jogada desnecessária o atleta adversário foi derrubado dentro da área, perto da linha de fundo, e a bola foi para a marca da cal.

Aos 35 minutos a marcação do quarto gol. De pênalti. Jackson cobra com categoria e  “gela” o representante sosseguense na Copa Regional, no seu melancólico adeus de uma competição onde vinha se despontando como favorito pelo seu conceito no futebol curimataúense. Com a virada atleticana os jogadores vascaínos ficaram perdidos em campo, sem nenhum poder de reação. O treinador João Carlos ainda processou duas mudanças. Colocou Boka no lugar de Johnine e Alan no de Ozéias. De nada adiantou. “A vaca já tinha pro brejo”.  A morosidade continuou e nenhuma reação foi promovida até o apito final do árbitro.

Detalhes Técnicos

Jogo: Vasco/Sossego 2 x 4 Atlético/Cubati
Local: Estdádio Afonso cordeiro Agra – Pedra Lavrada
Competição: Copa Regional Seridó-Curimatdau/Quaarta-de-final
Árbitro: Gladys Cordeidro (fraco disciplinarmente)
Assistentes: Jean Lucena e Walmir Souto (no mesmo nível do árbitro)
Gols: Ozéias e Sales (Vasco), Jackson (3) e Luzinho (Atletico).
Anormalidades: Véi (Atletico) e Vanderley (Vasco), foram expulsos
Times: VASCO/SOSSEGO (2) _ Renilson., Juninho, Wanderley, Chico Queiroz e Deir (Ricardo)., Luan, Netinho, Mágno e Ozéias (Alan)., Sales e Johnine (Boka). Técnico: João Paulo. ATLETICO/CUBATI (4) – Nenem., Menininho, Nika, Míu e Véio., Ramilson, Alexandre, Tata e Jackson., Luzinho (Lipi) e Galo. Técnico: Pedro.
Lance de jogada na intermediária do Atlético, primeiros minutos de jogo

Pênalti contdra o Atlético. Nika empurra Sales dentro da área.

Jogadores do Atlético reclamam da marcação do pênalti. O árbitro foi agredido com empurrões

Johnine pega a bola para a cobrança do pênalti, mesmo contrariando os jogadores do Atlético

Antes da cobrança da penalidade, mais confusão com a arbitragem. Reclamações e xingamentos

Finalmente a cobrança do pênalti. Johnine cobra mal e o goleiro defende. Sales aproveita o rebote e marca

Sufoco  no sistema defensivo do Vasco. Renilson  soca a bola pra fora da grande área

Lance disputado o  segundo empo. Cinco jogadores do Vasco contra dois do Atlético, e o árbitro no meio

O árbitro Gladys Cordeiro com o apito na boca. Imaturo e fraco disciplinarmente. Errou mais que acertou
Matéria & Fotos P/P Adamastor Chaves)

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