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Gol de Mágno, 35 minutos de jogo, aproveitando cruzamento (cobrança de falta) da direita por Sales. |
MÁGNO MARCA E VASCO DE SOSSEGO VENCE
SÃO VICENTE EM SANTO ANTONIO DO SERIDÓ
Com
gol de Mágno aos 35 minutos de jogo, o Vasco de Sossego venceu o São Vicente
FC, sábado, 24, no Estádio Municipal de Santo Antonio do Seridó pela 2ª fase da
etapa de classificação da Copa Regional Seridó-Curimataú, troféu “Walmi Araújo”.
Excelente púbico compareceu ao local do jogo em clima de muita festa e sem
nenhuma anormalidade registrada.
Com
a vitória, terceira do Vasco em cinco jogos ( mais dois empates) o
representante de Sossego manteve a liderança do Grupo B com 11 pontos, e a
invencibilidade na competição. O próximo jogo vascaíno está marcado para
domingo, no “Biduzão, em Sossego, contra o C.A.L. – Cube Atlético Lavradense - de
Pedra Lavrada.
O
JOGO
Quando
a bola rolou o time do São Vicente deu uma demonstração de que não pretendia
sair do “Poeirão”, como chamam o campo de Santo Antonio do Seridó, com outro
resultado que não fosse a vitória. Com os “três coroas” Poly, Valdir e Guimarim
dominando o meio campo e provando que o bom futebol não tem idade, o São Vicente
pressionava o Vasco.
O
sistema defensivo vascaíno, com Wanderley e Chico Queiróz, com perfeito
entrosamento, trabalharam bastante os minutos iniciais evitando que os atacantes
chegassem ao gol de Ranilson. Netinho e Mágno davam proteção a zaga no primeiro
combate, com destaque para o camisa 5 que se firmou na frente da zaga
facilitando o trabalho dos seus zagueiros.
Com
tranqüilidade e melhor toque de bola, o Vasco foi se posicionando no setor de
armação. Sales, temeroso com a contusão, foi perdendo o medo e passou a chamar
para si as jogadas de contra-ataques. Boca e Johnine passaram a trocar de
posições e Ozéias à desenvolver mais velocidades nas jogadas, e os dois
laterais Juninho e Deir chegavam bem no apoio.
As
principais jogadas do São Vicente não passavam da entrada da grande área vascaína.
Netinho e Mágno “espanavam” pra todo lado. Juninho evitava os cruzamentos, pela
direita, e pela esquerda Dei melhorou a marcação. As bolas altas cruzadas não
amedrontavam o goleiro Renilson que saía do gol para segurá-las ou socá-las pra
os lados.
Johnine
teve duas grandes chances de marcar. Aos 30 minutos recebeu na direita, depois de
falha da zaga, cortou pra frente da área e chutou forte, de esquerda, indo a
bola por cima do gol de Luciano. Um minuto depois outro lance igual com
conclusão para fora, preocupando o goleiro do SV. Insistindo o Vasco, que já
mandava no jogo, chegou ao gol.
Aos
34 minutos Sales sofreu falta entre a linha lateral e grande área, pelo setor
direito do ataque vascaíno. Bola no chão, o mesmo Sales levantou na área. Toda
zaga deu bobeira indo a bola se oferecer para o meia Mágno que, de direita,
mandou para o gol aos 35 minutos. O gol jogou por terra a euforia do SV que
saiu para o intervalo prometendo a virada na volta.
Mais
afeitos ao campo de jogo, sabendo que atuando em direção gol que dava pra saída
do estádio, o terreno facilitaria as jogadas do São Vicente, principalmente nas
bolas alçadas na grande área para as tentativas dos grandalhões Deri e Everaldo.
E assim foi quase todo o segundo tempo, porém em jogadas desordenadas haja
vista a severa marcação vascaína.
O
time vascaíno, por determinação do treinador João Paulo, se posicionou na
defesa com três jogadores, Netinho manteve a mesma firmeza do primeiro tempo,
além de Mágno que se posicionou defensivamente e a valentia de Ozéias em auxiliar
o sistema defensivo. O time de São Vicente abusou da jogada aéres, sem direção e
sem dar trabalho a Renilson.
O
Vasco usou a inteligência. Passou a explorar contra-aques com subidas rápidas
de Juninho pela direita, e Deir pela esquerda, alimentando com bolas de frente
para o gol adversário o meia armador Sales que passou a distribuir passes com
regularidades, e numa dessas jogadas rápidas Johnine ficou de frente com o
goleiro Luciano, mas chutou por cima.
A
determinação vascaína estava estampada explicitamente. Fechado na defesa, muita
marcação no meio campo e jogadas rápidas nos contra-ataques, foi deixando os
jogadores do SV desnorteados, pois tinham o domínio da bola, mas não sabiam
como chegar ao gol defendido por Renilson que, em todo o jogo, teve pouco
trabalho, apenas muita atenção.
Somente
aos 65 minutos de jogo o treinador João Paulo, sentindo o desgaste físico de
alguns atletas, fez a primeira substituição. Tirou Boca e colocou Luan com a
função de auxiliar Netinho e Mágno, que já estavam fixos na entrada da área, e
proteger as subidas de Juninho e Deir. A substituição deu certo. Renilson ficou
mais folgado ainda.
Ozéias”,
o “pulmão de aço”, deu sinal e cansaço e o técnico vascaíno não perdeu tempo
chamando Carlinhos Alves que se firmou no setor intermediária, atendendo
orientação técnica, e manteve a tranquilidade no meio do campo, haja vista que
o time adversário estava batido, descontrolado e sem direção de gol.
Para
completar o “ferrolho” vascaíno, faltando 3 minutos entrou Railson em lugar de
Johnine. A chave para abrir a defesa vascaína não foi encontrada pelos
sãovicentinos que, ao final do jogo, parabenizou o representante sosseguense
pela vitória. A torcida, sempre vibrante e exigente com o time local, teve um
comportamento nota 10 com os visitantes.
FICHA
TÉCNICA
Jogo:
SÃO VICENTE DO SERIDÓ F.C. 0 X 1 VASCO/SOSSEGO
Local:
Sano Antonio do Seridó (campo local)
Competição:
Copa Regional Seridó-Curimataú/Troféu “Walmi Araújo”
Árbitro:
Manoel Jáscio (Cuité), com boa atuação
Gol:
Mágno (Vasco), aos 35 minutos de jogo
Times:
SÃO VICENTE DO SERIDÓ F.C. (0) – Luciano., Jailton, Suênio, Chico e Chaginha.,
Poly, Cássio (Everaldo) e Waldir (Thiago)., Deri e Guimarim (Neto).
VASCO/SOSSEGO (1) – Renilson., Juninho, Wanderley, Chico Queiróz e Deir.,
Netinho, Mágno, Ozéias (Carlinhos Alves) e Sales., Boca (Luan) e Johnine
(Railson). Técnico: João Paulo.
(Matéria/Fotos :/: Adamastor Chaves)