UM GRANDE JOGO

Muita gente pensa que clássico é quando se defrontam grandes e reconhecidas equipes do futebol brasileiro. Na Paraíba, por exemplo, só classificam dessa maneira quando se defrontam Botafogo x Campinense, Campinense x Treze, Treze x Botafogo. Na noite de quinta-feira, estádio José Cavalcanti, em Patos, Nacional e Auto Esporte quebraram esse equivocado conceito.

Nacionalinos e automobilistas proporcionaram aos mais de 2 mil torcedores presentes no JC um grande espetáculo de futebol. Um verdadeiro clássico, o que ainda não vimos quando os chamados “grandes” se enfrentaram, até o momento. Um jogo eletrizante, podemos dizer, haja vista a vontade das duas equipes em jogar futebol e correr em busca da vitória.

A vitória do Nacional aconteceu nos detalhes, como hoje afirmam muitos experts no assunto. Duas bobeiras da zaga alvirrubra em deixar o pequenino Du sem marcação e uma penalidade máxima. E nada mais. O Auto Esporte foi voluntarioso, aplicado taticamente. No segundo tempo, por exemplo, forçou o Nacional recuar para garantir a vitória.

Nacional e Autos Esporte não deixaram nada a desejar aos “grandes” do nosso futebol. Na noite de quinta-feira foram superiores à todos oferecendo ao público presente no JC um verdadeiro clássico. Maurício Cabedelo, técnico do Nacional, e Lindenor Barbosa, do Auto Esporte, demonstraram capacidades no comando de suas agremiações.

O primeiro gol surgiu de uma cochilada da defesa do Auto que deixou Du, pela direita livre de marcação. O baixinho dominou, entrou na área e soltou a bomba. Eduardo tentou defender, mas a violência do chute foi tanta que o impossibilitou de evitar o gol. Isso no primeiro tempo. Logo no início do segundo, novamente Du, livre pela direita repetiu a dose marcando o segundo.

O Auto Esporte diminuiu com Alcimar cobrando penalidade máxima. Com o placar de 2 a 1 o Nacional se posicionou defensivamente apenas atuando nos contra-ataques. E assim conseguiu o terceiro gol. Du investiu em velocidade pela esquerda e dentro da área foi derrubado pelo lateral Cafezinho. Zé Renato marcou pênalti convertido pelo atacante William.

Pressionando, e o Nacional totalmente recuado face a pressão automobilista, principalmente depois da entrada de Gil no ataque em substituição a Neto Alagoano, e Renato no lugar de Nau, passando Tiaguinho para o meio do campo, o Clube do Povo chegou ao segundo tento com Wallace, porém antes, com o mesmo Wallace, a maior chance de gol foi desperdiçada.

O favoritismo do Nacional sucumbiu diante da bem montada equipe automobilista, embora tenha saído de campo a vitória, como também poderia ter sido o Auto Esporte. Foi realmente um grande jogo. Um clássico que deixou Botafogo, Treze e Campinense, “hoje considerados os grandes do nosso futebol”, obrigados à oferecerem espetáculo de futebol no mesmo nível.

(Por Adamastor Chaves)

ENTRE A BORBOREMA E O SERTÃO

(P/P Adamastor Chaves)

O Campeonato Paraibano de Futebol Profissional da Paraíba, edição 2012, está caminhando para um confronto entre os clubes da Borborema, Campinense e Treze, e do Sertão, Sousa e Paraíba. Os demais concorrentes ao título estão permitindo abrir distância que, ao acordarem para a realidade, poderão não ter mais tempo de chegar junto.

Campinense e Treze, em Campina Grande, no Compartimento da Borborema, se infiltraram no G.4 e parecem indispostos a não permitir que procedentes do G.6 se coloquem entre eles. Com o mesmo objetivo os dois sertanejos Sousa, da Cidade Sorriso, e Paraíba, de Cajazeiras, a terra do Padre Rolim. São dois pontos apenas e numa competição equilibrada fazem a diferença.

A vantagem do time “cartola” era tanta que se deu ao luxo de perder para o Nacional e continuar na liderança do G.4. O “galo”, mesmo vaiado pela má atuação diante do Esporte, fez o “dever de casa” e se manteve entre os quatro primeiros lugares. Para o “dinossauro sertanejo” o empate diante do Botafogo fora de casa foi suficiente para continuar no segundo lugar. O Paraíba é que vem surpreendendo e faz por merecer onde está.

Como não vai ser mais permitida novas contratações, de acordo com o Regulamento, a coisa fica feia para quem estava com programação de decidir o titulo, pelo menos nesse momento da competição. Para lado do Botafogo o “bicho está pegando”. O presidente Nelson Lira retornou ao clube com disposição de acabar com o jejum de quase dez anos. Investiu, acreditou nas informações, mas dentro de campo o grupo não corresponde.

Como o Campeonato está entrando na reta final, para o Botafogo faltando oito partidas, não é momento de desespero. Ainda há tempo para a reabilitação e, assim como projetou Nelson Lira, o titulo pode vir a ser conquistado. É só um pouco de paciência. Vaiar, agredir verbalmente jogadores e dirigentes, não vai resolver o problema. É calma e confiança.

O Auto Esporte começou mal e vem se recuperando. Seus dirigentes ainda acreditam numa entrada no G.4. E é possível, mesmo porque o “time motorista” tem dois jogos a menos em relação aos que completaram a 11ª rodada. O CSP também vislumbra a possibilidade de se juntar aos favoritos. Difícil mesmo está para o Flamengo, em ultimo lugar, e Esporte de Patos que desabou, entrou em “parafuso”.

A rodada passada, 11ª da fase inicial da competição, não mostrou nenhuma surpresa, embora o líder Campinense tenha perdido para o Nacional, em Patos. Vitória do Treze era esperada. Auto Esporte passar pelo Flamengo figurava nas contas alvirrubras. Paraíba manter o “dever de casa” contra o CSP, em Cajazeiras, todos tinham certeza. O empate entre Botafogo0 e Sousa também pode ser considerado normal.

Por enquanto os clubes da Borborema e do Sertão – Campinense, Sousa, Paraíba e Treze – estão dando o tom da disputa, embora ainda tenha muita coisa por acontecer. Quem reforçou, reforçou! Quem deixou o tempo passar, e não agiu em tempo hábil, vai ter que se virar com o que tem. Agora é tudo ou nada e, além de prevalecer o equilíbrio emocional dos atletas, jamais eles irão corresponder se continuarem as hostilidades, vaias e coisas parecidas. O incentivo ainda é o melhor remédio.

Polícia Militar no cumprimento da Lei

POLÍCIA DE SOSSEGO VAI AGIR COM RIGOR

CONTRA INFRATORES DA ORDEM PÚBLICA

Agora é pra valer! A Polícia Militar da Paraíba, com destacamento sediado em Sossego - 242 km da capital João Pessoa - vai agir com rigor contra infratores da ordem pública. Segundo o cabo Abrantes, comandante do policiamento da cidade, perturbadores da ordem pública, motos sem escape, sem documentos e trafegando em velocidade irregular pela via pública atentando contra a integridade física do cidadão ou cidadã, será autuado em flagrante, recolhida a viatura e o BO encaminhado para a autoridade competente.

A informação foi prestada a reportagem do Portal Sossego Notícias pelo comandante do policiamento, cabo Abrantes, deixando claro que irá prevalecer a ordem pública. “Pode avisar a população que vamos cumprir a lei e autuar em flagrante quem estiver em desacordo com a Legislação. O veículo motorizado que apresentar irregularidade na sua documentação será recolhido para posterior comprovação. Moto sem equipamento adequado (utilizando o escape livre), condutor embriagado, excesso de velocidade em via pública, e outras irregularidades que, por ventura, venham de encontro à segurança pública, serão reprimidas pela ação policial.

A ação policial, no cumprimento do dever de preservar a ordem pública, não é simplesmente prender. A polícia tem por objetivo conscientizar o cidadão do seu dever de cumprir o que emana da Constituição Brasileira. Evitar, se possível, a prisão é de vital importância. Daí a preocupação do Destacamento Policial de Sossego em comunicar, antecipadamente, a exigência do cumprimento da Lei e preservação da Ordem Pública. É dever do cidadão se associar ao agente policial para a manutenção da ordem pública. Daqui por diante, com as observações feitas pelos responsáveis da ordem pública, evitar constrangimentos é prioridade de cada cidadão. Ajude a manter a ordem na cidade.

P/P Adamastor Chaves)

REUNIÃO DO CRODP EM CUITÉ

Na tarde de quinta-feira, 8, no Auditório do INSS, em Cuité, os conselheiros regionais do Orçamento Democrático Participativo 2012 estiveram reunidos com o Gerente Regional do Orçamento Democrático, Dagbaldo Vasconcelos.  Dos doze municípios que compõem a Região do Curimataú, um pouco mais 15, dos 36 conselheiros, compareceram à reunião.

O gerente regional Dagbaldo Vasconcelos justificou o não atendimento do Governo as demandas apresentadas em reuniões anteriores, garantindo que os problemas foram sanados e que desta data em diante os pedidos, reclamações e ações governamentais, serão atendidas regularmente. “Problemas licitatórios que travavam o atendimento foram resolvidos. Agora vamos caminhar normalmente e atender a todos, regularmente”, disse Dagbaldo.

Durante a reunião, que teve a duração de aproximadamente três horas, muitas discussões foram temas de decisões democráticas. Segurança, educação, saúde, estradas, água, infra-estruturas, etc, priorizaram as demandas à serem encaminhadas a Comissão Orçamentária da Região para que sejam tomadas as providências, se possíveis urgentes.

Ao final, agradecendo a presença dos que se propuseram estar discutindo metas e planos de atendimento, o gerente regional do Orçamento Democrático Participativo, prontificou-se em ser o elo de entendimentos com a Sub-Secretária do Orçamento Democrático e, obviamente, com o Governo do Estado. “Obrigado a todos pela presença e vamos continuar fiscalizando as obras do Governo para que possamos dar a resposta imediata as demandas que visam beneficiar a população”, concluiu Dagbaldo Vasconcelos.  

O Município de sossego compareceu a reunião com os conselheiros Adamastor Chaves e Pedro Ferreira. Na oportunidade os representantes de Sossego solicitaram urgência no atendimento do Governo na segurança pública nas zonas urbana e rural, passagens molhadas, reinício da obra do Colégio Estadual, reparos na estrutura Grupo Escolar Luiz de Oliveira Melo, assistência a PB 167 que está praticamente intransitável, e mais apoio ao sistema de saúde municipal, e elogiou o empenho do Governo em dar continuidade a obra de abastecimento d`água na cidade.

P/P Adamastor Chaves

DURO NA QUEDA

Ricardo Teixeira, presidente da CBF, se licenciou por 30 dias para tratamento de saúde. No eu lugar deixou José Maria Marim, ex-presidente da Federação Paulista de futebol.

Ricardo Terra Teixeira, presidente da CBF – Confederação Brasileira de Futebol – é mesmo duro na queda. Já fez de tudo, e não caiu. Prometeram sua queda, e nada. Está firme e forte no comando do nosso futebol ao ponto de determinar seu substituto, por 30 dias, e ninguém contestar. É forte!

Com acusações de envolvimentos de falcatruas envolvendo reais, dólares e euros, o “homem” se segura de todas as maneiras. Recentemente, na mais angustiante, para ele, especulação de que seria “deportado” do trono da CBF, eis que dá uma verdadeira guinada na situação e se mantém no poder.

Inteligente, astuto, maquiavélico, poderoso, não deixou por menos e recorreu às suas “afilhadas” para se amarrar ao poder. As “afilhadas” reunidas fizeram aquilo que todos esperavam – uma ou duas exceções – que era dar uma “carta de crédito” para que continuasse a frente da CBF. E não deu outra, como não poderia ser diferente.

Mantido na condição de mandante do futebol brasileiro, seguro do cumprimento do seu mandato até 2015, deu uma esfriada na mídia, arranjou logo uma desculpa e se licenciou por 30 dias para tratamento de saúde. Disse ele! No seu lugar, temporariamente, deixou José Maria Marim, ex- governador de São Paulo e ex-presidente da Federação paulista de Futebol (FP).

Foi uma “coisinha” bem arrumada. Livre da ameaça de destituição do cargo por motivos que a Justiça investiga e certo do cumprimento de “mandatário” do nosso futebol até depois da Copa do mundo de 2014, Ricardo Teixeira está de “melé solto”. Manda, controla e faz o que bem entender. Não precisa mais deixar a CBF para responder pelas acusações. “Tá numa boa”.

Mas isso é Brasil. Essa tal de “Lei da Ficha Limpa” não vai sujar muita gente. Os “peixinhos miúdos” é que se cuidem porque os “grandes” sempre encontram um “buraco” na rede de pesca. Aí está a prova. O presidente da CBF, envolto em problemas com a Justiça responde em casa o que aconteceu lá fora.

Pouco se “lixando” com ameaças, visto que recebeu o aval das “afilhadas”, e elas que fazem o Conselho Maior da Entidade lhe deram mais um bom tempo até que se realize a Copa do Mundo e depois “seja o Deus quiser”. Para nós, mortais desportistas, nos restam esperar, deixar o tempo passar e torcer para que se faça Justiça. O homem é “Duro na Queda” e não cai facilmente!

(Comentário postado por Adamastor Chaves)